A literatura é uma coisa maravilhosa. Nunca havia lido nada sobre Wangari Maathai até encontrar o livro “Plantando as árvores do Quênia: a história de Wangari Maathai” de Claire A. Nivola. A autora e ilustradora nos traz a inspiradora história daquela que, em 2004, foi a primeira mulher na África a receber o Nobel da Paz por sua luta pela: preservação do meio ambiente, desenvolvimento sustentável, ideais democráticos e promoção dos direitos das mulheres! Wangari nasceu no Quênia e quando era criança a região onde morava era repleta de verde com florestas cheias de flamboaiãs e oliveiras. Ficamos sabendo que foi uma criança feliz e que perto da sua casa havia uma enorme figueira, árvore considerada sagrada por seu povo. Havia riachos com águas limpas e muitos peixes. Para contar essa história a autora nos presenteia com lindas ilustrações!
Wangari cresceu e foi estudar biologia nos Estados Unidos através de um programa criado pelo então senador americano John F Kennedy. No retorno ao país, apenas 5 anos depois, encontra o Quênia em grande devastação ambiental. As figueiras haviam sido cortadas e não havia mais as pequenas plantações para o consumo familiar. O alimento agora tinha que ser comprado e era caro. E não havia água limpa para beber, os peixes e riachos desapareceram. Wangari, essa mulher incrível, decidiu mudar essa realidade. Em 1977 começou uma campanha com as mulheres locais, em Nairóbi, para recolher sementes das árvores que ainda restavam e criou o “Movimento Cinturão Verde”.
O livro aborda como a mudança foi feita, desde a coleta das sementes, as dificuldades enfrentadas como escassez de água, o cultivo das mudas e a conscientização da população.
Quando Wangari morreu em 2007 mais de 47 milhões de árvore haviam sido plantadas no Quênia e o Movimento Cinturão Verde já contava com mais de 100 mil membros.
Plantando as árvores do Quênia: a história de Wangari Maathai. Editora SM.
Quero lê-lo, não o conheço. Sua escrita me instigou. Bjs, Marta.